Os discos que marcaram Tato Deluca (ACLLA)

Por Tato Deluca | Em 11/08/10

Quando criança meus pais sempre fizeram uma certa “separação musical” em minha casa. Minha mãe achava que eu deveria ouvir música clássica e dizia que aumentaria minha inteligência e capacidade de concentração – sim, eu era hiperativo! Ela e meu pai, por outro lado, achavam que criança devia ouvir música de criança: Balão Mágico, Trem da Alegria, Xuxa Saltimbancos, etc. Acho inclusive que foi por isso que comecei a ouvir metal melódico – é impressionante como eu conseguia identificar melodias da minha infância nesse tipo de música, quando a banda era “leve demais” eu dizia que era Xuxa com pedal duplo(rs)!

Meu pai por sua vez era rockeiro! Ele já foi músico profissional, tocou em uma banda chamada “The Clevers” nos anos 60/70 e passava os fins de semana ouvindo Beatles, Stones, tocando no piano, violão, então posso dizer que o Rock Clássico me traz muita nostalgia dos meus dias de criança.

Um dia algo aconteceu. Passava na TV a série “Armação Ilimitada” cuja entrada era música “Say what you Will” do Fastway e, como criança hiperativa, subi na cama e comecei a pular fazendo um air guitar, curtindo muito o som! Isso fez meu pai ter uma certeza… Eu era um fã de Rock n Roll em potencial!

Quando meu pai comprou nosso primeiro CD player, em 92, ele trouxe para casa vários discos, deu alguns de música clássica para minha mãe, alguns mais populares para minha irmã e para mim ele deu:  os discos (CDs) que marcaram minha vida:

1.  AC/DC Live (1992) – Meu pai falou: “Esse é o AC/DC, lembro deles do Rock in Rio! Eles têm esses chifrinhos, falam do diabo e tem esse guitarrista que se veste de colegial!”. Quando coloquei a música para tocar foi como se um impulso elétrico tomasse conta do meu corpo! Clássicos como “Hells Bells”, “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” e “TNT” me colocaram definitivamente no caminho do Heavy Rock!

2. Iron Maiden – Fear of the Dark (1992) – Quando meu pai pediu para o cara da loja de discos “o que está pegando entre os jovens hoje em dia” ele indicou esse disco. Devo confessar que eu estranhei um pouco o conteúdo. Be Quick or be Dead me pegou na veia! A primeira música do disco me deixou alucinado e fez com que eu reunisse meus amigos do prédio para filmar um “clipe dublado” usando panelas como bateria… foi aí que começou meu sonho de ter uma banda de Heavy Metal!

3. Metallica – Metallica (1991) – Não conheci Metallica através do meu pai, na realidade conheci vendo clipes nas aulas de inglês. Nessa época o Metallica dominava os rádios, programas de clipe, etc, a MTV estava começando nessa época e ainda era muito Rock n Roll! O excesso de peso no começo me assustou um pouco, mas depois eu comecei a gostar, e muito! Queria ouvir coisas cada vez mais pesadas!

4. Iron Maiden – Powerslave (1985) – Foi o segundo CD do Iron Maiden que comprei, e esse sim me deixou completamente apaixonado pela banda! A partir disso fui comprando um por um os álbuns da banda até completar toda a discografia. Naquela época não podíamos ouvir um CD antes de comprar, o que tornava a experiência muito mais emocionante!

 5. Motörhead – March ör Die (1992) – Outra banda “moderna” que agradava meu pai. Achei sensacional quando ouvi músicas como: “Stand”, “Hellraiser” e o cover de “Cat Scratch Fever”. Depois tive a felicidade de comprar outros discos do Motörhead e conhecer os clássicos dessa grande banda!

 6. Helloween – Live in the U.K. (1989) – Um amigo do colégio me apresentou Helloween, ele disse: “Você gosta de Iron Maiden, precisa ouvir isso!” Quando eu ouvi, devo confessar que minha reação foi estranha. A única música que eu gostei originalmente foi “I Want Out” (que é mais tradicional), mas tinha alguma coisa na “How Many Tears” que me deixou com a pulga atrás da orelha… Não entendia bem o que    era, mas tinha algo revolucionário naquela música! Com o tempo fui  comprando mais álbuns do Helloween e entrei definitivamente no clima metal melódico.

7. Black Sabbath – Dehumanizer (1992) – Esse foi outro álbum da primeira leva que meu pai me deu! Quando Tony Iommi disse que criou o Heavy Metal ao compor músicas que dessem medo, ele não estava errado. Para um pré-adolescente de 11 anos, o álbum me assustou bastante. Dentre as músicas arrastadas e sombrias, as que gostei logo de cara e me colocaram no caminho certo foram “TV Crime” e “Time Machine”. Sensacional!

8. Savatage – Hall of the Mountain King (1987) – Naquela época eu comecei a assistir o programa Fúria Metal! Esse programa mudou a minha vida, devo grande parte do meu conhecimento em Heavy Metal a apresentadores como Gastão Moreira e Vitão Bonesso (Backstage). Quando assisti esse clipe, obviamente que o achei muito engraçado (como qualquer clipe de metal da mesma época), mas ao mesmo tempo achei a música sensacional! Fui na galeria do rock e comprei o CD… Maravilhoso! Minha paixão por Savatage começou aí, sem dúvida!

9. Judas Priest – Painkiller (1991) – Foi irresistível. Quando assisti ao clipe de Painkiller pela primeira vez não consegui não desejar o CD. Fui atrás e fiquei muito feliz em perceber que tinha feito uma excelente compra! Todas as músicas, absolutamente todas, me fizeram ter uma experiência sonora única, num clima apocalíptico e pesado! Até hoje as músicas desse álbum influenciam em minhas composições.

10. Yngwie J. Malmsmsteen’s Rising Force – Marching Out (1985) – Nesse momento definitivamente minha vida mudou.  O Heavy Metal, estilo que para mim era recém-descoberto estava tomando proporções muito maiores! Em cada novo álbum que comprava eu via inúmeras possibilidades de composição, a música levava minha imaginação para qualquer lugar do universo! Quando ouvi Malmsteen pela primeira vez, percebi finalmente que a música clássica da minha mãe, e o rock do meu pai, podiam andar juntos, formando algo realmente revolucionário!

Bom, esses foram os álbuns que realmente mudaram minha vida, depois dessa introdução explosiva ao estilo muita coisa veio e me trouxe influências, todas as bandas que ouvi a partir daí mudaram minha forma de compor e pensar. Hoje em dia estou tentando voltar às origens e a partir disso levar minhas composições para novos lugares nunca antes explorados… me desejem sorte!

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Um belo dia, estávamos conversando com o renomado designer Gustavo Sazes (Angra, Arch Enemy, etc) sobre o lançamento do Myspace.

Enviamos as 12 faixas do álbum para ele criar também o hot-site da gravadora, e ele estava ouvindo arduamente quanto nos manda um e-mail:

“Caras, vocês podem achar que sou maluco, mas posso mudar a capa?? Estava ouvindo a música de vocês e senti que a capa precisava ser mais agressiva, ter mais movimento, para combinar com o som…”

Quando ele nos disse isso, resolvemos acreditar no excelente trabalho dele e autorizar essa mudança.

Bom galera, vejam o resultado em primeira-mão:

 

Galera,

Finalmente chegamos num consenso sobre a ordem das músicas do – LANDSCAPE REVOLUTION! A ordem das faixas está funcionando muito bem, na realidade como já dissemos anteriormente, uma música não tem muito a ver com a outra, mas quando colocamos elas nessa ordem, o resultado ficou bastante explosivo.

As 12 músicas:

ACLLA – Landscape Revolution (2010)

01 – The Totem (4:17)
02 – The Hidden Dawn (04:55)
03 – Under Twilight Skies (04:16)
04 – Ride (04:51)
05 – Overcoming (04:01)
06 – Jaguar (04:04)
07 – Living for a Dream (05:40)
08 – Landscape Revolution (00:28)
09 – Flight of the 7th Moon (04:47)
10 – Trace (04:35)
11 – Beyond the Infinite Ocean (05:04)
12 – Sun N’ Moon (05:15)

Mais 12 Curiosidades:

1 – A música Landscape Revolution é tocada com um Didgeridoo (instrumento aborígene), um Theremin (primeiro instrumento eletrônico) e um Pau-de-chuva (instrumento indigêna). Os vocais foram gravados por Tato Deluca que cantou a frase “Can’t you see the Landscape Revolution?” invertida. Ele demorou cerca de um mês para decorar a pronuncia.

2 – Living for a Dream é um Heavy Metal com ritmo de Maracatú.

3 – Os vocais de Ride foram gravados no primeiro take.

4 – Sun N’ Moon é uma moda de viola. A viola caipira e violões (nylon e aço) foram gravados pelo guitarrista Chrystian Dozza.

5 – Eloy Casagrande levou 2 dias para gravar todas as baterias do álbum.

6 – Bruno Ladislau também gravou todas as linhas de baixo em 2 dias.

7 – 8 músicas do disco foram compostas por Tato Deluca, duas foram compostas por Bruno Ladislau, uma por Denison Fernandes e uma pelo ex-guitarrista da banda Daniel de Lucca.

8 – Nenhuma das 12 músicas do disco tem a mesma estrutura.

9 – O processo de Mixagem e Masterização levou 4 meses.

10 – O processo completo, desde a pré-produção até o fim da masterização levou 2 anos.

11 – O AcllA lançará uma vinheta de 37 segundos com um medley de todas as músicas e cenas da banda em estúdios na próxima semana!

12 – Um Promo EP será lançado em Junho!

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Oi galera!

Primeiramente desculpe-nos pelo período de inatividade do blog, mas tivemos umas semanas bem corridas e só agora estamos voltando para “colocar a casa em ordem”.

Dia 21/03 fizemos um show “teste” no aniversário do vocalista Tato Deluca. O show teve abertura das bandas Legs Up! e Hot Doggers, ambas contam com Tato em suas formações (vocalista na primeira e guitarrista na segunda).

Normalmente pessoas publicam reviews de shows, estamos abrindo esse espaço para passar nossas impressões, e também para ouvir a impressão daqueles que foram no show! 

 

Tato Deluca: 
“Foi uma noite muito especial pra mim! Além de meu aniversário eu estava mostrando para os meus amigos que meu sonho estava se concretizando. Há 3 anos eu havia feito uma festa com o falecido Dragon King e os Hot Doggers, naquele show ficou evidente que a banda precisava tomar outro rumo, mas eu prometi pra galera naquela noite que a próxima vez que subisse no palco para tocar Heavy Metal, meu sonho estaria realizado. E foi o que aconteceu!

O show do Legs Up! Foi um bom teste pro meu novo equipamento de palco, o in-ear fez com que eu me ouvisse perfeitamente bem, e pude executar um show sem grandes problemas e com uma audição perfeita. Certamente quem viu o show deve ter pensado que eu forcei a voz, mas quando um vocalista se ouve com clareza ele consegue controlar bem o que está fazendo… e eu ia precisar, pois tinha mais dois shows pela frente! A banda tocou bem os covers, todos estavam bastante animados, nem parecia que era o último show da banda!

Nos Hot Doggers eu toco guitarra, mas faço backing vocals em todas as músicas e ainda tem algumas que canto solo. Foi bom para descansar a garganta, o show em si foi extremamente divertido, demos muita risada pois as letras que falam sobre a temática do Cachorro Quente mantém o clima sempre pra cima!  O vocalista, Vince Vader (@vincevader), é um showman nato e anima a platéia como ninguém.

Finalmente chegava a hora do show do ACLLA. Minha garganta seria colocada a prova, mas ao mesmo tempo nunca me senti tão confortável: além do bom retorno, as músicas foram compostas 100% para a minha voz. Os meses que passei cantando covers me ajudaram muito a ganhar segurança nos agudos e treinar técnicas as quais eu não estava acostumado. Tanto me faz bem esses treinos, que mesmo após o fim do Legs Up!, decidimos remontar a banda e seguir em frente com covers ainda mais ousados (por exemplo, Queen).

Em termos de execução o show foi muito bom em nosso ponto de vista, a banda subiu no palco para arrebentar tudo, e literalmente arrebentou (basta considerar que o Eloy arrebentou a estante do Crash na primeira música, e arrebentou a estante reserva na segunda música. rs.). Em termos de som, a casa era pequena, a bateria estava microfonada por causa das outras bandas, não houve passagem de som exclusiva para o ACLLA e isso nos causou problemas.

De todo modo fizemos uma reunião para conversar sobre esses aspectos técnicos e foi bom para que decidíssemos como as coisas devem ser daqui para frente!”

A banda mesmo tendo pouco retorno estava animada, agitamos bastante e o público pareceu sair bem feliz, é isso que importa! No Heavy Metal, você sente que a platéia está feliz se eles pulam, gritam, se batem, e isso tudo aconteceu, então estamos bastante satisfeitos com o show!

É isso aí galera, se você quiser opinar a respeito, fique a vontade, o espaço é seu!

 

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Postado por Tato Deluca:

Galera,

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que estão assistindo e comentando o vídeo da Hidden Dawn, o vídeo está se espalhando mesmo sem o apoio da mídia especializada.

Vou aproveitar esse post para falar um pouco da Cena Heavy Metal. Algumas coisas muito boas estão acontecendo aqui no Brasil, mas ainda vemos algumas coisas muito ruins, principalmente vindas dos meios de comunicação.

Ontem eu estive no Manifesto para assistir ao show da banda de uns amigos meus, o Command6. O show foi sensacional, o vocalista tem uma presença de palco bem “junkie” mas um carisma único, achei demais! O momento no entanto que me deixou muito feliz com os caras e com a cena metal no geral foi quando eles chamaram ao palco o Rafael Bittencourt (ANGRA), e este subiu, fez um discurso dizendo que os moleques se tornaram grandes amigos dele, e que a banda vai longe! Eles tocaram Creeping Death do Metallica e foi uma Jam sensacional!

Isso mostra uma coisa, as bandas podem SIM se unir, somos uma grande família, cada um tem sua personalidade, mas todos respiram e vivem o Heavy Metal! As bandas precisam mostrar isso, mas os fãs também precisam se unir! Quando vivemos em um cenário de desunião, onde as bandas são rivais, os fãs se tornam rivais! Você percebe isso quando vê no fórum de uma banda, o pessoal acabando com outra banda. Não é futebol! Não é Palmeiras x Corinthians, estamos falando de duas bandas, dois irmãos dentro da família do Heavy Metal! É muito mais fácil gostar e apreciar outras bandas se você não acha que ela é o “Time inimigo”!

Estamos em um momento de união! Nós do ACLLA estamos juntos com pessoas de várias bandas: O Eloy toca com o André Matos. o Bruno que era do Dream Theater Cover, sempre é chamado para tocar com o Rafael do Angra no projeto solo, quando o Felipe Androli não pode comparecer. O Denison é muito amigo do Kiko Loureiro e do Edu Ardanuy, os irmãos Busic o chamaram para substituir o Ardanuy em um show em Fortaleza ano passado! O tecladista que gravou com a gente é o Daniel dos Santos que toca com o Angra, está tudo interligado no cenário, não existe briga e não tem razão para existir!

Muito pelo contrário, as bandas mais antigas apoiarem as bandas novas é de interesse de todos! Você garante que o Heavy Metal não vai morrer no Brasil e no mundo! Um dia as bandas vão se aposentar, como muitas já o fizeram, claro que esse dia demora, e tomara que demore, mas se não houver uma nova geração, a cena tende a morrer!

Vamos nos unir, bandas e fãs de todas as bandas, somos todos uma grande família! O Heavy Metal nos une e nos faz fortes, sobreviveremos a todas as “Águas Minerais”, “Festas no APÊ” e “Rebolations”!

O grande problema é que nem a mídia especializada em Heavy Metal da apoio para as bandas entrantes! Estamos cansados de informar os sites especializados de tudo que fazemos, e no entanto o espaço fica muito restrito! Esses canais tem que entender que o futuro deles depende do surgimento de bandas novas.

Vou comentar algo que aconteceu com o vídeo da “The Totem” e mostra o quanto a própria mídia especializada brasileira NÃO acredita no cenário nacional:

– 19/12/2009 – Lançamento do vídeo da The Totem, simultâneamente enviamos o comunicado para o maior site de Heavy Metal do Brasil e para outros sites no mundo, inclusive o maior site dos EUA, a BLABBERMOUTH.NET

– 21/12/2009 – O maior site de Heavy Metal nacional coloca o vídeo na página secundaria direto, sem nem acompanhar número de views. Mandamos e-mail questionando e a resposta é que não tinha relevância.

– 24/12/2009 – a BLABBERMOUTH.NET publica o lançamento da The Totem com uma notícia muito bacana e bem escrita.

– 27/12/2009: O Site nacional coloca NOVAMENTE a mesma notícia, só que dessa vez traduzida da Blabbermouth por uma colaboradora e entra DIRETO para a página principal.

Resumindo, por que adotamos essa postura de seguidores dos americanos? Por que só é bom o que é apreciado lá fora???? É ridículo!!! A mídia brasileira só valoriza bandas brasileiras se alguém de fora vira e fala que é boa!! Eles não sabem reconhecer suas próprias riquezas! Por que sofremos dessa crise de inferioridade????? Existem várias bandas boas no Brasil, os brasileiros preferem assistir a uma banda de cover do que uma banda de som próprio! Os meios de comunicação não acham as bandas novas relevantes a menos que elas conquistem os gringos primeiro!!! A menos que comecemos a valorizar o que é nosso, que o próprio Brasil comece a exportar suas boas bandas, será sempre assim, e continuaremos importando bandas de fora (até mesmo as nossas) ao invés de impormos alguma coisa ao cenário mundial!! DÁ-LHE BRASIL!!!

Bom, para quem mora em São Paulo e quer assistir ao primeiro show do ACLLA, estaremos esperando vocês neste domingo, no Café The Wall – Rua 13 de Maio, 152, Bixiga!!

Vemos vocês lá!

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Pessoal,

Fizemos a enquete na comunidade e a música que vocês escolheram para divulgarmos foi “The Hidden Dawn”!

Vou falar um pouco sobre a música e o vídeo:
“O amanhecer oculto” é uma referência ao despertar de um novo momento para a Humanidade, onde a ligação com a Natureza se faz necessário para que continuemos nossa existência nesse mundo!

O símbolo que escolhemos no vídeo para representar esse momento foi o “Green Man”.

Green Man é uma entidade mítica celta que era representada por um rosto que surgia no meio das folhas de árvores. Ele era a manifestação da Natureza, e guardião das florestas! O Green Man foi um símbolo que foi inclusive levado para dentro da arquitetura da igreja católica irlandesa, onde diversas referências ao seu passado pagão convivem em harmonia com os símbolos cristãos.

O Green Man no vídeo representa a força da Natureza, pronta para contra-atacar aqueles que por milhares de anos vêm destratando-a. O Fogo que aparece no vídeo é uma representação da face destrutiva da humanidade. O fogo que tudo transforma pode ser usado para o bem e para o mal!

Segue a letra da música para que vocês compreendam melhor:

The Hidden Dawn

We didn’t hide ourselves from the Age of Darkness in vain
Then our memories, in the folklore, still remain
Those money-hungry preachers still control the World with lies
But you’ll find the truth, in the blinking of your eyes

(Bridge)
So now we return to proclaim all they scorn
You know it’s a part of us all
Truth now is coming from the shadow of the Storm
So join us and shout it out loud:

(Chorus)
No one can stop me now
I have climbed so high to rock this crowd
I’m the Lord of Wild Things and I will turn you on
No one can escape the hidden dawn 

Action and Reaction: means mankind will pay the price
You know this is our fault, so don’t be blind
We trusted for so long that what matters’ afterlife
All we have is here! Make it clear in your mind

(Bridge)
(Chorus)

Oh, the Green Man lives
Sun shines on – the Green Man lives
Breaking those chains that were binding our World
So join us and shout it out loud

(Chorus)
 

Vou colocar também a música em português para explicitar minhas intenções ao escrevê-la. Por favor comentem a respeito!

O Amanhecer Oculto  

Nós não nos escondemos da Idade das Trevas em vão
Assim nossas memórias, no folclore ainda permanecem
Aqueles pregadores famintos por dinheiro ainda controlam o mundo com mentiras
Mas você encontrará a verdade, enquanto pisca seus olhos

(Ponte)
Então agora estamos de volta para aclamarmos tudo que eles desdenham
Você sabe que isso faz parte de todos nós
A verdade agora está chegando vinda da sombra da tempestade
Então, junte-se a nós e grite bem alto:

(Refrão)
Ninguém pode me parar agora
Escalei tão alto para agitar essa multidão
Eu sou o Senhor das Coisas Selvagens e vou deixar vocês ligados
Ninguém pode escapar do amanhecer oculto

Ação e Reação: significa que a humanidade pagará o preço
Você sabe que é nossa culpa, não seja cego
Nós acreditamos por muito tempo que o que importa é pós-vida
Tudo que temos está aqui! Deixe isso claro em sua mente

(Ponte)
(Refrão)

Oh, o Homem-Verde vive
O sol brilha mais – o Homem-Verde vive
Quebrando aquelas correntes que prendiam nosso mundo
Então, junte-se a nós e grite bem alto:

(Refrão)

É isso aí galera!

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Postado por Tato Deluca:

Estamos trabalhando duro para fazer o melhor em nosso show de estréia dia 21/03. Lembro a todos que é um evento pequeno, inicialmente planejado para comportar amigos próximos… mas como nos sentimos prontos para agitar uma platéia maior, estamos abrindo a minha festa de aniversário para todos vocês!!! Quem morar em São Paulo e tiver interesse em conhecer as músicas do ACLLA, a portaria do The Wall (Rua 13 de Maio, 152) abrirá as 18 do próximo domingo (não esse o outro).

Para nos prapararmos para esse shows iniciamos uma bateria de ensaios, contando 100% com o repertório do disco… O pessoal do estúdio que estamos ensaiando ficou bastante impressionado com as músicas e o desempenho. Alguns daqueles sons que ensaiamos ontem estavam sendo passados pela banda toda pela primeira vez!

De todo modo ontem ensaiamos: “Ride”, “The Totem”, “Beyond the Infinite Ocean”, “Living for a Dream” e “Overcoming”. As músicas estão saindo exatamente como o CD. Com exceção dos Backings que precisam ser ensaiados separadamente! Isso está nos deixando bastante animados, pois temos certeza que quem presenciar esse show vai sair completamente surdo, mas feliz!

Para domingo vamos ensaiar mais 4 músicas, estamos muito contentes com o resultado. Tiramos algumas fotos que colocaremos aqui para vocês verem!

Podem aguardar um show fantástico, a energia da galera está maravilhosa e vamos botar pra quebrar!

Aguardem!

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Pessoal,

O Vocalista do ACLLA – Tato Deluca – Completa no dia 21/03 seus 29 Outonos!

Para comemorar esse momento, decidimos presentar VOCÊS!!!!

Fechamos para a FESTA uma casa na Rua Treze de Maio (tradicional rua de bares de Rock do Bixiga) em São Paulo – o Café The Wall.

Originalmente, o evento seria fechado apenas para os amigos de Tato, mas comonão vemos a hora de mostrar os sons da banda para um público maior, decidimos abrir o evento à VOCÊS, amigos da Comunidade que tanto nos apoiaram até esse momento

O Show será dia 21/03 – Domingo – à partir das 18h
No Café The Wall – Rua Treze de Maio, 152, Bixiga
Entrada: Apenas R$ 10,00, pois se trata de uma festa de aniversário.

Além de audição de algumas músicas e Show do ACLLA, esta noite contará com a abertura do “Legs Up!” Covers de Classic e Pop Rock e a irreverente banda “The Hot Doggers”, que contagia o público com músicas sobre Cachorro Quente!

Vemos vocês lá!
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Postado por Tato Deluca:

Olá Galera!

Para começar não sou jornalista e também não tenho nenhuma informação confidencial sobre o Iron Maiden para revelar aqui para vocês, mas sou um grande fã dessa banda e gostaria de me pronunciar a respeito do novo álbum!

Estou aguardando ansiosamente, de verdade!!!! Não pela excelente jogada de Marketing de eles terem gravado em Bahamas, onde foram gravados grandes clássicos dos anos 80 como o Powerslave!

Muito menos pelo fato deles ameaçarem ser o último disco da banda!

Na realidade se o Iron Maiden quisesse pendurar as chuteiras, eles já poderiam tê-lo feito faz tempo… e é direito dos caras! Eles são milionários, lançaram uma sequência irretocável de discos maravilhosos com 90% a 100% de músicas boas! Uma banda com o histórico do Iron Maiden pode decidir sobre sua carreira da maneira que bem entender. Eu não quero que eles acabem, mas se acabarem, vou continuar ouvindo os velhos discos até furarem como sempre fiz!

Os últimos discos da banda, depois que viraram um sexteto, são bons, pois eles sabem fazer música boa de qualquer modo, só não são revolucionários como os antigos, que mudariam o Heavy Metal depois deles, criando uma série de novas bandas que beberam daquela fonte!

Você não ouve uma banda que fala: O disco que me fez começar a compor foi o Brave New World! – Gosto do disco, mas ele não é materia bruta para a inspiração, as composições lá são mais diluídas que as antigas. Quer dizer… se eu compus a “The Totem” em 2007, e em 2017 eu criar uma música com a mesma estrutura, intervalos, clima, tempo, variações de dinâmica, etc…. pode até ser que seja uma boa música… mas certamente não vai causar o mesmo impacto que a original!

Na década de 80 o Iron Maiden apontou o Heavy Metal para uma nova direção. É difícil que uma banda com 36 anos de estrada revolucione tudo de novo e aponte o estilo para outro lado!

A identidade dos caras é essa! Eles são esse som! Se a mistura de influências deles, a química, gerou algo completamente novo nos anos 80, essas influências não mudaram a ponto de alterar suas composições nos dias de hoje!

Acredito que apenas se acontecesse algo como o que houve com os Beatles: Os caras vão para a índia, piram na música da cítara, começam a agregar elementos novos nas músicas, tentam quebrar todos os velhos paradigmas, dessa forma vejo um jeito de mudar!

Sei que o Iron Maiden tocou em diversos lugares novos na turne “Somewhere Back in Time”, mas será que podemos esperar algo realmente novo?

Eu sinceramente não estou esperando uma nova revolução, mas espero realmente ouvir diversas músicas boas como as quais eles vem nos presenteando nos últimos anos!

Eu realmente gostei muito do A Matter of Life and Death, uma vez que compreendi a época em que ele foi lançado: é uma banda que ama o que faz, fazendo o que sempre fez nos dias de hoje!

E estou ansioso pelo novo álbum! Espero que eles aproveitem melhor as  3 guitarras para trabalharem arranjos onde as 3 toquem melodias em contra-ponto! Quero ouvir as 3 fazendo coisas diferentes….

Espero que Bruce Dickinson coloque todo o tesão que ele deixou em sua carreira solo de volta ao Maiden… sim, acho Accident of Birth e Chemical Wedding álbuns fenomenais… e com muito mais feeling por parte de Bruce do que os últimos do Iron.

Quero ver isso tudo no novo álbum, energia, vontade, criatividade… só não espero ver inovação… se ela acontecer, realmente vai me surpreender, espero mesmo quebrar a cara nesse sentido! Seria divertido!

Esse post dedico aos fãs de Iron Maiden!

Abração galera!

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